14/11/21

Por que el anarcosindicalismo no puede sindicar la prostitución.

 


grupomoiras@riseup.net

11:53 (hace 1 hora)

Salud compañeros y compañeras

Hace semanas empezamos la preventa de un librillo titulado 'Por qué el
anarcosindicalismo no puede sindicar la prostitución'. Esta semana que
entra tendremos ya en papel y empezaremos a enviar a todos los que nos
pidieron. Continuamos con su venta hasta agotar existencias.

Precio: 7€ + envío (3.80€ a toda la península).

El dinero va para la impresión, para próxima impresión de La Madeja y
para la família de Gabriel Pombo Da Silva.

Para pedirnos podéis escribirnos por correo y os diremos como pasar el
dinero.


Salud y libertad

Grupo Moiras

22/10/21

Emilienne Leontine Morin

 

Mulheres Anarquistas | Emilienne Leontine Morin (1901–1991) conhecida como Mimi ou Mimi-FAI




Emilienne Morin nasceu em Angers, na França, em 28 de outubro de 1901. Ela era filha do militante anarquista Etienne Morin. Ele era um trabalhador de construção militante que havia abrigado vários “trapaceiros” e desertores durante a Primeira Guerra Mundial. Ele parece ter se mudado para Paris na década de 1910 com sua família e foi ativo em um grupo da Federation Communiste Anarchiste.

Emilienne estava ativa desde cedo em círculos revolucionários. Em 1916 foi Secretária do jornal anti-guerra Ce Quil Il Faut Dire (Editado pelos anarquistas Sebastien Faure e Mauricius). Ela também atuou no grupo de jovens sindicalistas do 15º arrondissement e, a partir de 1923, atuou como membra de sua secretaria. Em 1924, ela se casou com o militante anarquista italiano Mario Cascari (também conhecido como Cesario Tafani ou Oscar Barodi). Eles se divorciaram três anos depois.

Emilienne foi ativista pela Liberdade de Sacco e Vanzetti dirigida pela União Anarquista Comunista (UAC) e depois pela Comissão de Apoio Durruti-Ascaso-Jover também organizada pela UAC, para defender os três anarquistas espanhóis presos pelo Estado francês.

Em 14 de julho de 1927 ela conheceu o anarquista espanhol Buenaventura Durruti na Livraria Internacional Anarquista em 72 ,Rue Des Prairies ,no 20º , arrondissement de Paris. Sua amiga e camarada Berthe Fabert (muitas vezes erroneamente nomeada como Faber ou Favert) dirigia a livraria com sua então parceira Severin Ferandel e ela conheceu o colaborador próximo de Durruti, Francisco Ascaso no mesmo dia.

Como Emilienne deveria relembrar: “Durruti e eu nunca nos casamos, é claro, o que você acha? Anarquistas não vão ao registro civil, nós nos encontramos em Paris, ele tinha acabado de sair da prisão… Durruti saiu naquela mesma tarde, visitou alguns amigos, eu estava lá, nos vimos, nós interessamos e continuamos”.

Quando Durruti foi expulso da França em julho de 1927, Emilienne desistiu de seu emprego como datilógrafa e se juntou a ele em Bruxelas. Lá, muitos anarquistas espanhóis viviam em semi-clandestinidade. Uma delas, Lola Iturbe, iria relembrar que: “Emilienne era então uma jovem muito simpática, de pele clara e olhos azuis, cabelos cortados em estilo moleque. Seu caráter enérgico, suas convicções ideológicas e seus dotes oratórios foram mostrados nos debates públicos — especialmente com os comunistas — que ocorreram na Maison Du Peuple em Bruxelas.”

A vida foi difícil para o casal em Bruxelas. Em 1931 eles se mudaram para a Espanha. Emilienne continuou com sua atividade militante e foi ativa escrevendo para a imprensa da CNT e participando de reuniões e demonstrações. No dia 4 de dezembro ela deu à luz uma filha, Colette, em Barcelona. Ela teve que criar sua filha quase sozinha, pois Durruti estava quase sempre escondido ou preso neste período. Os camaradas conseguiram um emprego para ela, trabalhando no teatro de Goya enquanto a anarquista de Barcelona, Teresa Margalef, cuidava de Colette.

Com a eclosão da Revolução Espanhola e da Guerra Civil, Emilienne se juntou à Coluna Durruti na Frente de Aragão e trabalhou como secretária em seu QG, onde estava encarestava no A Coluna. Quando A Coluna se mudou para Madri, ela retornou a Barcelona para cuidar de sua filha.

Após a morte de Durruti, ela trabalhou por um tempo com o Conselho de Defesa e depois retornou à França para participar de campanhas solidárias para os anarquistas espanhóis, escrevendo artigos e dirigindo reuniões. Foi uma das palestrantes do encontro em apoio aos anarquistas espanhóis assistidos por 4.000 pessoas e convocada pela União Anarquista (UA) no dia 27 de maio de 1937 em Paris.

Ela tornou-se ativa no Solidarité Internationale Antifasciste (SIA) criado pelos anarquistas Nicolas Faucier e Louis Lecoin, que fez campanha em apoio ao anarquismo espanhol. Ela também escreveu para Le Libertaire, o jornal da UA, contribuindo com artigos sobre a situação espanhola, incluindo sua descrição da vida na Coluna Durruti. Em 22 de novembro de 1938, ela falou na reunião em massa em Paris organizada pela UA para relembrar e celebrar Durruti.

Com a Ocupação, ela teve que viver na clandestinidade, ainda envolvida em solidariedade com os anarquistas espanhóis em circunstâncias difíceis. Ela continuou esta atividade após a guerra e até sua morte em 14 de fevereiro de 1991 em Quimper, na Gran Bretanha.

Enszensberger, Hans Magnus. Le bref été de l’anarchie. (1980)
Paz, Abel. Durruti In The Spanish Revolution (2006)


Azul, céu, veludo
A pipa, a cor se dissipa
e transforma tudo

Alvaro Posselt



20/10/21


                ANTIGA BANDEIRA DA FARP/FAI

                                            https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/




 

17/10/21

João Perdigão Gutiérrez (1895-1970)

 



Quien así se expresa es un hombre llamado João Perdigão Gutiérrez, versión portuguesa de Juan Perdigón Gutiérrez. Un desconocido. Un desconocido que, no obstante, llegó a ser uno de los anarquistas más relevantes del movimiento obrero brasileño en las convulsas primeras décadas del vertiginoso siglo veinte. Obrero, anarquista impenitente, periodista ocasional, orador incendiario. Agitador de conciencias. Un revolucionario.

Juan Perdigón nació en el año 1895 en Casillas del Ángel, Fuerteventura. Años antes sus padres habían emigrado por primera vez a Brasil. Según cuenta Juan en sus memorias, sus padres retornaron a la Isla como consecuencia de la añoranza. Pero el hambre hizo que nuevamente embarcaran rumbo a Santos, el puerto del estado de Sao Paulo. Pocos años después, la melancolía del emigrante vuelve a hacer mella en sus progenitores y regresan a Fuerteventura. Algunos meses después nace Juan, pero la guerra de Cuba se cruza en el camino y, al igual que muchos otros canarios, decide volver a Brasil para evitar el reclutamiento forzoso del cabeza de familia; fin de sus periplos transoceánicos.

En la ciudad de Santos, Juan se convertirá en anarquista. Brasil había abolido la esclavitud en 1888. El café había sustituido al azúcar como principal producto de exportación, pero la ausencia de mano de obra esclava suponía un obstáculo a su producción y comercialización. Entre 1887 y 1914, casi tres millones de europeos (principalmente italianos, portugueses y españoles) optaron por ese país como destino. Entre ellos, una multitud de anarquistas que huían de la represión estatal. El anarquismo, la ideología social más difundida del momento en los países mediterráneos, se hizo predominante en un Brasil en pleno tránsito a la sociedad capitalista. Y allí, en un entorno propicio para la lucha de clases, Juan acabará siendo una figura de referencia del movimiento libertario.

Con trece años, Juan Perdigón forma –junto con su primo Manuel Perdigón Saavedra- el grupo “Infantes Revolucionarios”. Fue el comienzo del activismo de un hombre que se entregará de por vida a la causa anarquista. Como obrero participará y alentará las huelgas que reivindicaban la mejora de las condiciones materiales del proletariado. Será inductor y orador de multitud de mítines de solidaridad; organizará manifestaciones conmemorativas o contra la carestía de la vida; denunciará a los patronos y a los sádicos jefes de la policía gubernamental.

Será, a pesar de su condición de obrero autodidacta (“lo que aprendí fue a costa de mi esfuerzo, sin maestro, pues solo frecuenté una escuela de la sociedad operaria”), autor teatral, escribirá decenas de folletos y dirigirá un periódico (‘Dolor Humano’). Participará activamente del debate ideológico del movimiento anarquista brasileño . Será detenido en varias ocasiones; huirá continuamente de la represión policial, vivirá episodios novelescos; aprovechará cualquier momento para ejercer el proselitismo; compartirá improvisados estrados con los líderes más conscientes del movimiento libertario.

Todo en su vida será entrega a la Idea. En una de sus huidas, conocerá a Vicente de Caria, un viejo anarquista italiano que daba refugio a los perseguidos en su pequeña hacienda de Sorocaba, (Sao Paulo). Y allí vivirá desde 1928 hasta el fin de sus días cuando la policía publica una foto suya acompañada de un decreto de expulsión del país que lo describe como “anarquista temible”. A partir de ese momento, Juan se desprende de su primer apellido en busca de la clandestinidad. Y contrae matrimonio civil con una de las hijas de Vicente de Caria. Su nombre era Anarquía.

Siempre que tuvo la oportunidad, colaboró en la reorganización del residual movimiento anarquista brasileño. Participó en los Congresos Libertarios de 1948, 1959 y 1962, reuniones que tuvieron lugar en Nossa Chácara, un espacio comunal donde se practicaba el naturismo. Y nos dejó sus memorias escritas, un documento inusualmente crítico. Son las postreras reflexiones de un hombre que vivió con la dignidad del humilde, la autoridad de quien nunca claudica y la certidumbre de que, algún día, la utopía de un mundo justo se tornará en realidad: “la nata ácrata continuará componiendo nuevas alboradas y la anarquía surgirá, entre el rubor de las auroras”.

Congreso Nacional Anarquista de 1959


http://www.estelnegre.org/documents/perdigao/perdigao.html   



16/10/21

NUESTRO PROGRAMA

 

Nuestro Programa

1º.   Abolición de la propiedad privada de la tierra, de las primeras materias y de los instrumentos de trabajo, a fin de que nadie pueda tener modo de vivir explotando el trabajo ajeno, y teniendo todos los hombres garantizados los medios de producir y vivir, puedan ser verdaderamente independientes y puedan asociarse a los demás libremente en vista del interés común y conforme a las propias simpatías.

2º.   Abolición del gobierno y de todo poder que haga ley y la imponga a los demás, o sea: abolición de las monarquías, de las repúblicas, de los parlamentarios, de los ejércitos, de las policías, de las magistraturas y de todas las demás instituciones dotadas de medios coercitivos.

3º.   Organización de la vida social mediante la obra de libres asociaciones y federaciones de productores y de consumidores, hechas y modificadas a tenor de la voluntad de los componentes, guiados por la ciencia y la experiencia y libres de toda imposición que no derive de las necesidades naturales, a las cuales, vencido el hombre por el sentimiento de la misma necesidad inevitable, voluntariamente se somete.

4º.   Garantizados los medios de vida, de desarrollo y de bienestar a los niños y a todos los que no estén en estado de proveer a sus necesidades.

5º.   Guerra a las religiones y a todas las mentiras, aunque se oculten bajo el manto de la ciencia. Instrucción científica para todos hasta en su más elevado grado.

6º.   Guerra al patriotismo. Abolición de las fronteras, fraternización de todos los pueblos.

7º.   Reconstitución de la familia, de modo que resulte de la práctica del amor libre de todo vínculo legal de toda opresión económica o física, de todo prejuicio religioso.

Este es nuestro ideal.




 

Ante la subida de la luz y otros bienes básicos: huelga general

Durante este año 2021, las tarifas eléctricas han subido hasta niveles históricos. Ya en enero de este año, el oligopolio eléctrico comenzó la subida ante el paso de la borrasca Filomena, y la electricidad no ha hecho más que seguir encareciéndose.

Esta vez Teresa Rivera, vicepresidenta 3.ª del gobierno, ha anunciado una subida de la tarifa eléctrica de un 25 %. El oligopolio eléctrico en España sigue buscando maximizar beneficios a costa de subir las tarifas y cometer fraudes.

El gobierno no es que rehuse enfrentarse a este oligopolio, sino que forma parte del mismo y legisla a su favor. Muchos miembros actuales de los consejos de administración de las eléctricas han formado parte de los sucesivos gobiernos y son miembros de los principales partidos políticos. Han terminado formando parte de estos oligopolios gracias a las famosas «puertas giratorias».

Todas estas subidas van a repercutir en aquellos que sostenemos el sistema económico capitalista: los trabajadores. No sólo van a aumentar las tarifas en nuestras viviendas, sino que la subida del precio de la electricidad va a encarecer las necesidades básicas como la comida y, por tanto, el coste de la vida en general.

En una sociedad de clases, la empatía social no existe. La única solución factible para que los trabajadores no paguemos este robo es la organización y la huelga general, única herramienta para le defensa y promoción de nuestros intereses de clase.

Federación Anarquista Ibérica

9/8/21

Declaração de Solidariedade Internacionalista pelos 85 Anos da Revolução Espanhola

 




Em 19 de Julho de 1936, as sirenes das fábricas de Barcelona não soam para o início do turno. É o sinal acordado pela Confederacion Nacional del Trabajo – CNT para a ação dos comitês de fábrica em relação aos comitês de defesa da confederação. O exército fascista, tendo anteriormente neutralizado o governo da Catalunha (que se recusou a fornecer armas à CNT), invade a cidade. A CNT, a FAI e Juventude Libertária já organizaram a defesa social e de classe, através da expropriação de armas, que são distribuídas ao proletariado organizado. São construídas barricadas, enquanto que graças à informação recolhida pela CNT-FAI, xs revolucionáries sabem quando o exército fascista atacaria a cidade. Por toda a Espanha, onde o povo segue as indicações da CNT e FAI, armando-se e se recusando a confiar nas instituições estatais, o pronunciamento dos generais é derrotado. Em três anos de guerra civil, as únicas vitórias da república (libertação de Aragão, libertação de Teruel) mostram a contribuição decisiva das milícias confederadas.

As comunas operárias e agrárias tornaram-se uma realidade, CNT e FAI conseguiram o que a partir desse ponto já não é inconcebível. A emancipação social e de classe, uma sociedade de comunidades federadas, o mundo do comunismo libertário não é apenas a mais bela ideia, é um fato que foi realizado na Espanha pelo povo em armas durante a Revolução.

Hoje, 85 anos após a Revolução Social na Espanha, os sistemas político, ideológico, moral e econômico falidos, não tendo mais nada a prometer se não guerras, exclusão e empobrecimento, estão se preparando contra a perspectiva de uma expressão dinâmica do descontentamento social generalizado, tanto local como internacionalmente. Este é um período em que os Estados e os chefes tentam ferozmente impor à maioria social a sua narrativa sobre o “fim da história”. Esforçam-se por convencer de todas as formas possíveis que não existe outra alternativa para as sociedades humanas senão aquela em que a grande maioria social será forçada a viver estigmatizada pela pobreza, privação, doença, guerras e destruição. O Estado e a máquina capitalista agravam a desigualdade, a repressão e a exploração, enquanto a pandemia mortal da Covid-19, que funciona como acelerador da crise sistêmica, é utilizada para a intensificação deste ataque generalizado contra a sociedade e a sua resistência.

A autoridade está empreendendo este ataque em larga escala com o objetivo de controlar as sociedades humanas, impor-lhes poder absoluto, pilhar a natureza e todos os seus recursos. Da Síria aos EUA, de Istambul à Europa Ocidental e América do Sul, os patrões políticos e econômicos têm como alvo as pessoas exploradas e reprimidas, antecipando ainda mais repressão, pilhagem e morte.

Contra o Estado e o ataque capitalista, emerge uma resistência social e de classe vinda de baixo e levanta barricadas em todos os cantos da Terra. Desde as manifestações, as formas de luta auto-organizadas e não mediadas, as greves, as ocupações e os confrontos com as forças repressivas dos chefes políticos e econômicos, até às revoltas, que enviam a mensagem de resistência constante e as Revoluções que continuam a lembrar-nos que a história não acabou, que é possível a criação de uma outra sociedade em que não haverá exploração de um ser humano por outro.

Estas lutas formam o mosaico da resistência, sustentam o fio da ideia de emancipação social através do tempo e preparam o terreno para a Revolução Social Global.

Solidariedade com es Zapatistas e as comunidades rebeldes de Chiapas, que após a revolta de 1994 estão construindo a sua autonomia, ao mesmo tempo que estão sob constante estado e ataques para-estatais que levaram também ao assassinato de Simón Pedro Pérez López, membro do Congresso Nacional Indígena (CNI) e membro da Sociedade Civil Las Abejas de Acteal, por paramilitares ligados às máfias das drogas.

Solidariedade com as pessoas que lutam no Chile, com es preses políticxs da revolta e as comunidades indígenas mapuches, que têm lutado contra a apreensão das suas terras e têm enfrentado a violência repressiva do Estado chileno, com o mais recente acontecimento o assassinato do Mapuche Pablo Marchant de 29 anos, pelos Carabineros, na comuna de Carahue, na região de La Araucanía, em 10 de Julho.

Solidariedade com as pessoas em revolta da Colômbia que lutam nas ruas desde 28 de Abril até hoje, apesar da violência assassina do Estado, das torturas, das detenções, dos tiroteios e dos abusos contra manifestantes.

Solidariedade com a luta da Palestina contra o Estado racista de Israel e o apartheid moderno que foi imposto através dos ataques violentos das forças repressivas do Estado contra es palestines, as operações de expulsão des palestines das suas terras, o embargo em Gaza, o muro que foi construído à sua volta, a repressão exercida pelas mesmas autoridades que governam os territórios palestinos, a falta de bens básicos e de cuidados de saúde, os postos militares, as detenções, as torturas, os assassínios por franco-atiradores e os bombardeios.

Solidariedade com as pessoas de Mianmar que se revoltaram contra o golpe militar de 1° de Fevereiro e, apesar das centenas de mortes e ferides, resiste através de greves e manifestações, pela posição combativa das milícias criadas para a auto-defesa des reprimides e com es anarquistas na linha de frente dos confrontos sociais.

Solidariedade com es anarquistas atingides pela repressão também pela sua participação em movimentos de luta, na Bielorrússia, Grécia, Mianmar, Chile, Colômbia, Venezuela, Cuba e muitos outros países do mundo.

Solidariedade com Rojava, onde as pessoas em revolta lutam pelo confederalismo democrático e não pela formação de outro Estado-nação, substituindo a repressão preexistente por uma nova, no mesmo dia da Revolução Espanhola, após 76 anos. Ao colocar no seu centro a ecologia e a emancipação da mulher e ao criar uma identidade multicultural, reúne curdes, árabes, assíries e outras populações. Constrói estruturas de organização social e auto-defesa contra ataques estatais, capitalistas e fascistas. Resiste às contínuas operações de guerra e às invasões militares do Estado turco.

Solidariedade com os povos indígenas das Américas que ainda lutam contra o confisco das suas terras pelos Estados, a fim de serem exploradas pelo capital, desde a América do Norte e Canadá, até ao México, Brasil, Argentina e Chile, apesar das perseguições, prisões e assassinatos.

OS ESTADOS QUE LUTAM CONTRA OS POVOS SERÃO DERROTADOS!

ORGANIZAÇÃO E LUTA PELA REVOLUÇÃO SOCIAL GLOBAL!

Organização Política Anarquista-Federação de Coletivos (APO- Grécia)

Federação Revolucionária Anarquista (DAF – Turquia)

Federação Anarquista Italiana – Comissão de Relações Internacionais (FAI – Itália)








19/7/21

Cuba: el fin del encantamiento social de la "Revolución"

 




El encantamiento social represivo que mantenía pacificado al museo de gran parte de la izquierda internacional se ha desvanecido. Debajo de la “Revolución Cubana”, y a contrapelo de su benigna imagen, ha brotado públicamente, en toda su crudeza y grandilocuencia represiva, el “Estado cubano”. El mismo Estado cubano creador — para enfrentar al imperialismo yanqui — de una policía política omnipresente que combate a la sociedad mantenida bajo su control. El mismo Estado cubano destructor — en nombre del socialismo — de todas las organizaciones populares y obreras que, con sus historias de lucha, hicieran realidad cotidiana las declaradas conquistas socialistas. Ese mismo Estado cubano que ha convertido la solidaridad en una marca de identidad internacional, sobre la base de mantenernos hundidos en la desconfianza y el miedo entre vecinos. El mismo Estado cubano que — en medio del recrudecido bloqueo yanqui — construye más hoteles para turistas extranjeros que infraestructuras para producir comida, frutas y leche. El mismo Estado cubano que ha producido las únicas vacunas en Latinoamérica contra la covid-19, pero mantiene a su personal de salud en una condición de asalariados de la policía política.

Ese Estado cubano en estos días de julio de 2021 ha mostrado lo que es: una oligarquía común y corriente, celosa de mantener a toda costa su poder absoluto; una cleptocracia vulgar con ínfulas humanistas e ilustradas; una pirámide de poder tan sólida y desproporcionada como las pirámides de las teocracias egipcias, pero rodeada de arenas de playas paradisíacas.

Sostener ahora argumentos geopolíticos sobre el lugar de Cuba en la estrategia imperial global, argumentar que las protestas antigubernamentales en Cuba son inevitablemente pagadas por la derecha cubana de Miami, esgrimir que los protestantes son simples delincuentes en busca de saqueos, que el verdadero pueblo revolucionario está con su gobierno — esos son todos argumentos que describen una parte significativa de la realidad, pero no la agotan en un punto. El pueblo de Cuba tiene tanto derecho y tanto deber a la protesta como el de Colombia y el de Chile. ¿Cuál es la diferencia? — ¿que son oligarquías con orígenes distintos?, ¿con prácticas más o menos brutales?, ¿con maquillajes ideológicos más o menos diferenciables?, ¿con posturas más o menos serviles con el gobierno de EE.UU.?, ¿con ideales más o menos sublimes para justificar sus privilegios? Todas esas inmensas diferencias entre las oligarquías colombianas, chilenas y cubanas se reducen a cero cuando en una bella mañana de domingo descubres que, además de las oligarquías mafiosas en Colombia y en Chile, la oligarquía cubana también — frente a un pueblo sin armas — está armada hasta los dientes, un poco más o un poco menos, para triturarte a ti y tus hermanos, a tu cuerpo y a tu mente, si solo se te ocurre cuestionar de palabra la normalidad que ellos gestionan.

Todo lo que el Estado cubano ha hecho por producir unas vacunas nacionales contra la covid-19, todas las subvenciones laborales, todo las mejoras salariales que ofreció a muchos sectores en medio de la pandemia, de golpe se evaporan, no solo por la espiral inflacionaria y el desabastecimiento alimentario endémico en Cuba, sino también porque se hizo visible que todo ello formaba parte del entramado macabro de la “tolerancia represiva”, algo que ahora puede descubrir cualquier persona decente en Cuba, sin tener que leer ningún brillante libro sobre contracultura. A quienes vengan ahora a edulcorar esa tolerancia represiva en este país y levantar sobre ella el espejismo de la concordia militarizada, podemos definirles serenamente como el nuevo rostro de lo que no debe tener cabida en nuestro futuro. Quienes en nombre de una futura democracia o del buen funcionamiento de la economía, vengan a desacreditar las afinidades y las fraternidades y las energías que brotaron en las protestas, o reduzcan a “simple vandalismo de la crápula social” lo ocurrido en estas jornadas, hablan en nombre y con el lenguaje de las decrépitas oligarquías que otra vez levantan sin vergüenza la voz en nuestro país.

Las “masas” otra vez se han convertido en “pueblo”, con todas sus luces y sombras, al dejar de obedecer las pesadas cadenas de mando, y volver a confiar en los afectos, las afinidades y las mínimas capacidades de hacer y pensar juntos, que han resurgido en la desobediencia y en la solidaridad entre iguales, en medio de la espiral de la violencia, la pandemia y el desabastecimiento. Esa es la nueva realidad que ha nacido en Cuba en estas jornadas de julio de 2021, y de esa nueva realidad, como anarquistas en Cuba, queremos sentirnos parte.

Taller Libertario Alfredo López



28/5/21


 

 

Morreu Bayram Mammadov, anarquista do Azerbeijão. Lamentamos a sua morte: um ser humano não pode ser substituído por nenhum outro. As circunstâncias suspeitas da sua morte fazem-nos recordar de novos as práticas desumanas da violência estatal. O nosso companheiro foi encontrado morto no mar em Istambul (Turquia) em princípios de Maio. A policia turca e os meios de comunicação do Azerbeijão falam de suicídio ou de acidente. Os acativistas da oposição, contudo, põem em causa esta versão. Amigos e familiares exigem que sejam explicadas as circunstâncias da sua morte.

Bayram foir perseguido durante anos enquanto anarquista e conhecido crítico do presidente autocrático Ilham Aliyev no Aerbeijão. Quando era um jovem activista, em 2016, foi condenado a mais de 10 anos de prisão, conjuntamente com Giyas Ibrahimov por fazer pichagens na estátua do ex- presidente do Azerbeijão (e pai do actual). Acusados e condenados, foram severamente torturados em várias ocasiões e foi-lhes encontrada droga (colocada pela polícia)pelo que foram condenados a uma pena pesada pela posse de drogas. Depois de uma onda de solidariedade a nível europeu Bayram e Giyas foram finalmente indultados por um decreto presidencial em 2019. No principio de 2020, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos determinou que o julgamento e a condenação dos dois activistas tinha uma motivação política e, por isso, eram ilegais.

Bayram e Giyas viviam na Turquia desde 2019. Giyas foi deportado para o Azerbeijão duas semanas antes da morte de Bayram, sem que tivesse sido dada qualquer explicação. Giyas foi um dos muitos activistas e figuras da oposição que pediram asilo á Turquia por serem alvo de perseguição no Azerbeijão e cujo caso foi recusado devido às relações amigáveis entre o Azerbeijão e a Turquia. Os regimes autoritários apoiam-se sempre mutuamente e sempre coperarão na perseguição a activistas e opositores políticos. Até onde chegou a acção conjunta dos dois países contra Bayram? Quando entrou no país algumas semanas antes da sua morte, Bayram foi interrogado durante horas pelas autoridades turcas. Não é o/a primeiro/a critico/a do regime de Baku que morre no estrangeiro em circunstâncias suspeitas

Se Bayram não foi assassinado pelo Estado, existe ainda a possibilidade da sua morte ter sido causada por acidente e pela falta de assistência por parte das autoridades que estavam presentes durante o seu afogamento, ou por suicídio. Este último é também uma consequência angustiante e duradoura da violência estatal: o suicídio como uma decisão contra a vida que se tornou insuportável devido á perseguição, à prisão e à tortura.

Não esqueceremos Bayram. Não esqueceremos o que aconteceu. Recordaremos como sempre fizemos desde que começámos a lutar. Uma, duas, mil vezes. Então como agora. A nossa memória colectiva perdurará mais do que o seu poder e a sua historiografia distorcida. Solidarizámo-nos com ele em 2016 e fazemo-lo agora. As nossas condolências aos amigos e familiares de Bayram. Como Bayram continuaremos a lutar pelos nossos sonhos e por um mundo melhor.

Pelos/as perseguidos/as, pelos/as mortos/as!

Hoje como no passado.

A nossa solidariedade contra a opressão!

Por Bayram!

24/5/21

Colombia despierta y Leviatán se retuerce

 A finales de abril asistimos a un nuevo despertar del pueblo colombiano, quien audazmente retomaba las calles para reivindicar su derecho a la vida, yerra de pleno quien sostenga que esto sólo se trata de la respuesta a una reforma tributaria propuesta desde el poder Ejecutivo colombiano -al igual que lo hace quien asume que lo acontecido en Chile solo versaba sobre una subida en el billete de metro-, es el pueblo exhausto de soportar los abusos constantes de un Estado al servicio de los intereses económicos de unos pocos. Hoy el pueblo colombiano, con total determinación, nos enseña que Leviatán no es esa temible bestia indestructible y todopoderosa a la que no es posible infligir daño alguno, hoy el pueblo colombiano ha conseguido que Leviatán se retuerza en agónica retirada, aunque pagando un alto costo en sangre.

No es casual que el foco de las protestas se vaya desplazando hacia la denuncia del papel represivo de la policía y demás fuerzas del aparato represivo del estado, con mas de 40 muertos/as, 16 casos de violencia sexual -hace poco conocíamos como una menor de edad se suicidaba tras haber sido violada por agentes del ESMAD- y más de 300 desaparecidos/as, estas tácticas de terror aplicadas con esmero y total diligencia contra el “enemigo interior” -léase el Pueblo- son el eco de las botas que en su día llenaban las aulas de la nefasta “Escuela de las Americas” -USARSA por sus siglas en inglés-, institución símbolo del intervencionismo norteamericano en el continente, de la que Colombia cuenta con el dudoso honor de sumar el mayor número de graduados1 -en número de 9.558, muy por encima de El Salvador que es el segundo con 6.609- hasta su reconversión cosmética, a partir de 2001, en el actual Instituto del Hemisferio Occidental para la Cooperación en Seguridad -Western Hemisphere Institute for Security Cooperation en inglés-.

Si las protestas a lo largo y ancho del planeta, desde EEUU a Colombia y desde Chile a Hong Kong, visibilizan hoy más que nunca la necesidad de acabar con la vil institución policial, es porque ya no existen dudas de su rol como pilar fundamental que sostiene las “democracias inmunitarias” defendiendo y salvaguardando los intereses de unos pocos protegidos del Estado en detrimento de una inmensa mayoría desposeída y vulnerable, que al final del día pueden ser expulsados, cual desechos, del Corpus del Estado2. Las “democracias” que dicen reconocer al pueblo su soberanía, no dudan en descargar toda su violencia en las carnes del pueblo cuando este decide reclamarla. Es ahí cuando la ilusión del “Estado de Bienestar” se hace añicos frente a la cruda realidad del “Estado Policial”.

La policía, en cuanto institución que monopoliza la violencia legal -que no legítima-, está autorizada a cometer ilegalidades o, dicho de otro modo, los abusos policiales son intrínsecos a la naturaleza de la institución policial, que en el espacio público se traduce en una absoluta dominancia sobre los cuerpos de la sociedad civil. Es por ello que a nadie debe sorprender como arrastran a las/os jóvenes colombianos a sus dependencias para, con total impunidad, violarlas/os o golpearlas/os hasta la muerte.

Así mismo, podemos constatar como las élites están decididas a no dejar la defensa de sus privilegios exclusivamente en manos de las fuerzas represivas del Estado, tomado parte activa en la represión del pueblo colombiano. Hemos visto como el día 9 de mayo grupos de estas élites fascistas armadas abrían fuego contra miembros de la Minga indígena, en connivencia con la policía, dejando en evidencia, una vez más, cual es el verdadero papel desempeñado por la institución policial, muy alejado del pretendido mantenimiento del orden. Esto no es en absoluto novedoso, tenemos ejemplos muy recientes de este tipo de confraternización policía-civiles fascistas en España.

Depende de la determinación del pueblo colombiano el acabar de una vez por todas con estas injusticias. Es nuestro deseo fundirnos en abrazo fraternal con el pueblo colombiano en pie, mostrándoles todo nuestro apoyo y deseando que puedan lograr asestar el golpe definitivo al corazón del Leviatán que los mantiene encadenados en la mayor de las miserias y desigualdad. Lamentablemente este sacrificio seguramente implique el derramamiento de más sangre de mártires inocentes, aunque tampoco dudamos que, si el pueblo colombiano consigue enviar a la bestia estatal a los abismos del olvido, se abrirá ante el un horizonte lleno de justicia social. Hermanas/os colombianos, liberaos de las cadenas que os oprimen ¡No estáis solos! ¡Adelante, siempre!

¡POR LA LIBERTAD DEL PUEBLO COLOMBIANO!
¡POR LA JUSTICIA SOCIAL!
¡POR LA ANARQUÍA!

Federación Anarquista Ibérica

22/5/21

NEGRAS TORMENTAS EN GAZA

 En 2014 unos 327 judíos supervivientes del holocausto y sus descendientes condenaban, a través de una misiva publicada en The New York Times, la masacre del pueblo palestino que se estaba produciendo en Gaza a manos del estado de Israel, “Estamos preocupados por la deshumanización racista de los palestinos en la sociedad israelí, que ha alcanzado niveles extremos. En Israel los políticos y líderes de opinión de los medios de comunicación han hecho comentarios públicos a favor del genocidio” advertían acertadamente quienes sintieron en sus propias carnes los estigmas del fascismo, sabiendo reconocer los síntomas inequívocos de una sociedad que se encamina hacia la complicidad de un genocidio.

El estado de Israel sabe muy bien que la deshumanización del pueblo palestino en la inteligencia colectiva de la sociedad israelí es el primer paso hacia la complicidad e indiferencia ante la masacre indiscriminada de los mismos, ya que la deshumanización de un pueblo se traduce, irónicamente, en la pérdida de humanidad por parte de quien lo consiente, de otro modo no se explica cómo las imágenes de diminutos cadáveres de niños palestinos carbonizados por los bombardeos no logran despertar una ola de indignación en la mayoría del pueblo israelí que consiga, a su vez, ponerlo en pie para derrocar tal régimen de terror. El objetivo del estado israelí es claro y evidente, el forjar una sociedad civil sociopática incapaz de sentir empatía alguna, despojándola de toda sensibilidad hacia el dolor del pueblo palestino. Es por ello que hoy podemos afirmar, sin temor a equivocarnos, que la clase política dirigente de Israel replica exitosamente el apartheid incluso dentro de sus fronteras, con décadas levantando muros alrededor de la población árabe israelí, reproduciendo de forma milimétrica los bantustanes sudafricanos. Es entonces, el estado de Israel, doblemente culpable, toda vez que instiga la limpieza étnica del pueblo palestino a la vez que mantiene secuestrada la humanidad de la propia sociedad israelí.

Una vez más, la mayor parte de los medios de comunicación juegan al despiste, intentando justificar lo injustificable, aludiendo a las acciones de Hamás -más simbólicas que efectivas-, que se dedica a jugar su papel en el intrincado tablero geopolítico de Oriente Medio -al igual que la ANP, Irán, Arabia Saudí, etc- y a quien poco importa la realidad del pueblo palestino, una muestra de ello es la brutal represión ejercida en 2019 ante las protestas por la carestía de la vida. Es así que el pueblo palestino es doblemente mártir, atenazado y exprimido hasta los extremos más crueles, desde dentro y fuera de Gaza. Nada justifica el bombardeo, asesinato y tortura de la población civil, así como tampoco hay razones que puedan justificar el ataque a los edificios de agencias de noticias.
El infierno que padece el pueblo palestino no se limita a su desmembramiento, tortura y muerte física. Tras décadas de bloqueos y conflicto son varias las ONG´s que advierten del aumento de enfermedades y problemas mentales entre la población palestina, con el agravante de no contar con los recursos materiales ni humanos para paliarlos, fruto a su vez de esta misma política de bloqueo israelí, que retroalimenta la barbarie y la miseria, al igual que la pescadilla que se muerde la cola. De este modo el estado israelí no solo niega un presente, sino que dinamita la posibilidad de un futuro a un pueblo palestino asfixiado.
Por todo ello es que mostramos nuestro apoyo al pueblo palestino, sintiendo su dolor, a la vez que apelamos a esa parte del pueblo israelí que aún no haya sido desposeído de su humanidad para que se levante en clamor popular con el fin de derrocar a los tiranos que siembran la muerte entre sus hermanos palestinos, consiguiendo alumbrar, así, un futuro libre de muros y bombas, lleno de igualdad y justicia social.

Por una región palestina libre e igualitaria
Por la anarquía

Federación Anarquista Ibérica

30/4/21

PRIMERO DE MAYO DE 2021

 Frente a la nueva (vieja) explotación, recuperar la conciencia de clase


Declaración ante el Primero de Mayo


Mucho han cambiado las cosas desde que se celebrara, allá por el año 1886 en Chicago, la

huelga del Primero de Mayo para reivindicar la jornada de ocho horas. En todo este tiempo se

han sucedido guerras, revoluciones, golpes de Estado y todo tipo de acontecimientos políticos

y sociales que han conmovido y vuelto a conmover al género humano.

Sin embargo, tanto ayer como hoy, hay algo que permanece inalterable: la explotación capitalista

hacia la clase trabajadora. Si acaso, hoy somos testigos de una nueva explotación, más sutil si se

quiere, más elaborada, más astuta, que ha logrado la obediencia de las personas explotadas, a las

que directivos, corporaciones, patronos y “jefecillos” de todo tipo extraen la plusvalía y el fruto de su

trabajo, sin necesidad de utilizar el látigo, ni la policía, ni juzgados, ni el aparato del Estado para

proseguir con su expolio y mantener su sistema jerárquico y someter a la mayoría de la población.

Hoy hemos llegado a la autoexplotación de las trabajadoras y los trabajadores; esa es la gran

victoria del capitalismo actual.

¿Cómo se ha llegado a esta situación? Gran parte de responsabilidad la tienen los sindicatos

reformistas y los antiguos partidos obreros, hoy socialdemócratas o, simplemente, la

autodenominada izquierda. A base de colaborar con el sistema capitalista, de participar en él, de

asumir los grandes principios del liberalismo económico, han conseguido amansar a la clase obrera,

hacerle perder su conciencia de clase, su carácter confrontador frente a toda autoridad, sus objetivos

de cambio social y revolucionario.

Paralelamente, el propio poder económico y político, dueño de la técnica y de las nuevas

tecnologías, usadas para reforzar sus privilegios, ha conseguido poco a poco y a través de los

grandes medios de comunicación de masas, especialmente los audiovisuales, y de las redes

sociales, así como de la política de 'pan y circo', trasladar a lxs explotados su mensaje de que

todo el mundo puede ser capitalista, empresario, burgués... sin dejar de ser personas

asalariadas.

Ese mensaje del nuevo capitalismo ha causado un gran daño al proletariado, disolviendo su

conciencia de clase, haciéndole creer que es parte del sistema y que se beneficia de él. Han

trasladado a las mentes de millones de trabajadoras y trabajadores de todo el mundo el egoísmo,

el individualismo y, a la vez, el gregarismo, el pensamiento único y acrítico, la pasividad, la

sumisión y la resignación.

El resultado es que toda esa economía “colaborativa, de responsabilidad social, de implicación

del trabajador en los objetivos de la empresa” que nos han vendido el capitalismo moderno de

las grandes corporaciones era, como ya habíamos denunciado los y las anarquistas, puro

marketing, propaganda del poder para desmontar aún más la fuerza que históricamente han

tenido los explotados: la solidaridad de clase.

Aquel trabajo del futuro, en el que las tecnologías y la automatización nos iban a liberar,

reduciendo los tiempos de trabajo manteniendo el mismo salario, en donde se iban a acabar los

trabajos penosos, en donde con pocas horas la producción sería mayor y suficiente para

satisfacer las necesidades de la población, ha llegado ya, pero nada tiene que ver con aquellos

cantos de sirena, con aquella ciencia ficción que nos vendieron.

La precariedad en los nuevos trabajos es absoluta. La explotación es monstruosa y ya nos

recuerda a la que describía Dickens en los inicios de la revolución industrial. Las condiciones de la

clase obrera son pésimas, los derechos adquiridos y arrebatados al poder en múltiples luchas se

recortan cada vez más.

Tenemos ejemplos muy conocidos en las grandes compañías de telefonía o de transporte y

logística, como Amazon, con cadenas de producción en donde volvemos a aquellas jornadas

extenuantes, mecanizadas, deshumanizadas, en donde hay que orinar en una botella de plástico

para que la máquina de hacer dinero no se detenga. Y mientras todo esto ocurre, el proletariado

desclasado sigue alimentando al monstruo, comprando acríticamente por Internet, indiferente al

cierre de las tiendas de barrio, a la explotación globalizada que hay detrás de esa infraestructura

terrorista y al daño irreversible que se hace al planeta con el trasiego alocado de sus mercancías

innecesarias.

Falsos autónomos, ciclistas-cartel con la caja de Glovo como mujeres/hombres-anuncio de

principios del siglo XX que se pagan su propia Seguridad Social para llevar a otras personas

precarias comida basura a su casa. Empleos cuyos sueldos no dan para vivir. Asalariados que

son pobres, y mucho paro, cada vez más, por el cierre de empresas y por los ajustes de

plantilla que las grandes y no tan grandes corporaciones han llevado a cabo escudándose en la

pandemia y con la complicidad de los gobiernos de todos los colores (que para eso están).

Por eso en este Primero de Mayo desde el anarquismo queremos expresar que, antes que

nada, la tarea principal que tenemos es la de recuperar la conciencia de clase. Muchas

personas explotadas ya se han dado cuenta de la gran farsa y, poco a poco, van recuperando y

retomando la lucha social, van entrando en la solidaridad de clase, en el apoyo mutuo, en la

autoorganización, en la acción directa... Tienen claro quién es el enemigo y cuáles son los

objetivos de emancipación.

Como anarquistas sabemos que nuestra principal arma es la solidaridad para poder afrontar la

lucha contra el poder económico y político. Pero no habrá solidaridad de clase sin conciencia de

clase.

Tenemos muy claro que el objetivo es el de siempre, y los medios para llegar a él, también. No

pedimos reformas legales, ni mejoras salariales, ni negociaciones con la patronal ni con los

gobiernos. Aspiramos a destruir el capitalismo y el estado-nación desde la acción directa. No

vemos otro camino.

Como anarquistas, seguimos pensando, como Malatesta, en:

-Abolir la propiedad privada de la tierra, de las materias primas y de los instrumentos de

trabajo, a fin de que nadie pueda vivir explotando el trabajo ajeno.

-Abolir el gobierno y todo poder que haga ley y la imponga a las demás y organizar la vida

social por medio de libres asociaciones y federaciones de productores y de consumidores.

-Sólo así se podrán garantizar los medios de vida, de desarrollo y de bienestar a la infancia y a

quien no esté en estado de proveerse sus necesidades.

-Declaramos este Primero de Mayo una vez más la guerra a las religiones y a todas las

mentiras, aunque se oculten bajo el manto de la ciencia.

-Exigimos acceso al conocimiento y a la instrucción científica para todas y todos hasta en su

más elevado grado.

-Seguimos estando en guerra contra al patriotismo.

-Somos partidarios convencidos de la abolición de las fronteras y de la fraternización de todos

los pueblos, de todo el proletariado del mundo para liberarnos de las cadenas que nos imponen

el capitalismo y el Estado.


Salud y que viva el Primero de Mayo revolucionario. ¡Viva la anarquía!


FEDERACIÓN ANARQUISTA IBÉRICA

1 DE MAYO DE 2021

28/2/21

EL ESTADO ESTÁ ASESINANDO A DIMITRIS KOUFONTINAS

 EL ESTADO ESTÁ ASESINANDO A DIMITRIS KOUFONTINAS


Dimitris Koufontinas, que está en huelga de hambre desde el 8 de enero, y cuyo estado de salud es ahora crítico, se enfrenta a su exterminio calculado, una clara opción política delgobierno de Nueva Democracia. Los mecanismos del Estado, que han estado invirtiendo en la fascistización, la explotación brutal y la intensificación de la represión contra cualquier forma de
resistencia social, atacando constantemente al movimiento anarquista, están ahora esculpiendo una horrible realidad en el cuerpo del huelguista de hambre.
Una realidad en la que la vida de un preso político se pondera en la balanza de la agenda política de extrema derecha de un régimen en decadencia generalizada. Estxs tiranxs sedientxs de poder, que han decidido condenar a muerte al huelguista de hambre, son los que han ido imponiendo el empobrecimiento y los campos de concentración, en los que lxs niñxs pequeñxs corren peligro por el frío, y han propiciado el tráfico en todas sus formas, desde la explotación sexual hasta el abuso de menores. Son ellxs lxs que han estado deteniendo y golpeando a cientos de personas cada día en todo el país, porque "se atreven" a protestar.
La prohibición de las protestas políticas, mientras lxs trabajadorxs se agolpan en los lugares de trabajo y en los transportes públicos, demuestra que, para lxs gobernantxs, la pandemia no es más que una herramienta de imposición. La muerte de miles de personas durante la pandemia es el resultado de sus políticas, orientadas al lucro y al control, que han llevado a la disolución
del sistema de salud pública y han impuesto el hacinamiento en los lugares de trabajo y en los mercados. Las operaciones autoritarias, en forma de toques de queda, ataques contra lxs manifestantxs, persecuciones continuas y aumento de los cargos, son pasos hacia la instauración del totalitarismo moderno. La escalada de la rabia social se expresa en este momento en las continuas y persistentes movilizaciones de cientos de personas, principalmente del movimiento anarquista, contra la represión y en solidaridad con la huelga de
hambre, pero también en las protestas masivas contra la reestructuración de la educación pública. Se expresa a través de pequeños y grandes actos de resistencia, que se multiplicarán.
La huelga de hambre de Dimitris Koufontinas y la posibilidad de que pierda la vida a manos del Estado, es un punto de no retorno. Para lxs autoritarixs, que ratificarán así la imposición del Estado fascista declarando una guerra de consecuencias imprevisibles, teniendo como primera víctima a un preso político. Para el pueblo de la lucha y toda la sociedad, que encontrarán en
su contra lxs asesinxs de Koufontinas, sus opresorxs, totalmente incontenibles.

¡Dimitris Koufontinas debe vivir,
su lucha debe vencer!

Anarchist Political Organization (APO) - Federación de colectivos

POSTER

Contra el estado de excepción para lxs presxs políticxs

El Estado está asesinando al huelguista de hambre y sed Dimitris Koufontinas. ¡Resiste! Inmediato cumplimiento de su demanda de ser tranferido a la prisión de Korydallos

Desde el 8 de enero, el preso político D. Koufontinas está en huelga de hambre, resistiendo al totalitarismo estatal, que intenta vengativamente imponer un estado de excepción contra él y contra todxs lxs que son objetivo de la represión estatal. El 22 de febrero, pidió a lxs médicxs de la Unidad de Cuidados Intensivos del Hospital de Lamia que le quitaran los tubos del brazo
que le hidrataban, ya que no podía beber agua, debido al agotamiento. En contra de las continuas operaciones represivas y de la intimidación ideológica y la propaganda de los medios de comunicación que las acompañan, D. Koufontinas optó por resistir iniciando una huelga de hambre, exigiendo su derecho indiscutible, concedido incluso por la última ley autoritaria que
vulnera los derechos de lxs presxs políticxs, su traslado a la prisión de Korydallos.
La continua expansión del estado de excepción sobre lxs presxs políticxs es parte del ataque más amplio a los derechos de lxs presxs y del horrible escenario en las cárceles, configurado
por el Estado durante la pandemia. Además, forma parte del ataque generalizado del Estado contra la resistencia social y de clase y las luchas, para imponer una distopía de intensificaciónde la explotación, la represión y la sumisión.
Contra la brutalidad estatal y capitalista y las operaciones contrarrevolucionarias para la imposición del totalitarismo moderno, la lucha de D. Koufontinas, como cualquier otra lucha porla vida, la dignidad, la libertad, la salud y la educación... ¡es la lucha de todxs!

¡LA SOLIDARIDAD ES NUESTRA ARMA!